Euro 6: comece a preparar a sua frota

A realidade ambiental do planeta está cada dia mais grave. Pensando nisso, a norma Euro 6 foi criada. Mais rigorosa que sua antecessora, a norma impõe padrões rigorosos em relação à emissão de gases poluentes por veículos movidos a diesel. Sua antecessora, a norma instaurada pelo Proconve P7 (Euro 5), está em vigor desde 2012 e deverá se manter até 2022, quando a Euro 6 passará a ser válida no país.

Mas o que muda na Euro 6?

A Euro 6 propõe reduzir a emissão de poluente em 72% comparado com a norma em vigor. O limite estabelecido passa a ser de 0,09 gramas de hidrocarbonetos por cavalo de potência, para cada hora de motor funcionando.

Uma exigência que passará a valer é o uso de combustível que polui menos, como o diesel S-10. Outros subprodutos da combustão passarão por mudanças em seu controle, já que emissão de óxido de nitrogênio não poderá ultrapassar de 0,29 gc/v.  Isso caracteriza uma redução de cerca de 80% a menos do que a Euro 5 exige. O limite imposto no enxofre liberado pelos veículos também foi reduzido, passando de 0,02 ppm para 0,01 ppm (partes por milhão).

As mudanças no país

Alguns pontos da norma necessitam ser adequadas para a realidade nacional, como por exemplo o limite do Peso Bruto Total Combinado (PBTC), que é maior no Brasil do que nos países europeus. Além disso, as condições das estradas brasileiras exigem muito mais dos veículos, o que impacta diretamente no desempenho do motor. Todos esses fatores nativos do país deverão ser levados em consideração antes da normal entrar em vigor.  

A norma só será obrigatória a partir de 2022, até essa data fabricantes e frotistas terão tempo hábil para se adaptarem às novas regras. O atraso na instauração da Euro 6 se deve à burocracia necessária para a mudança de políticas ambientais. Enquanto isso, o mercado de automobilístico nacional ganha mais tempo para se adequar às novas exigências.


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